impressionante como certas coisas são marcantes...
de repente sua dor é tão legítima
e vc a faz tão verdadeira e universal
q ela ecoa o tempo todo por todos e todas:
como drummond:
"no meio do caminho tinha uma pedra"
mas pra mim, nada pior que:
"e agora, josé?"
tão niilista
(depois de temporada no rj/rj, dois "i" faz tão mais sentido...
ao menos auditivo aos meus ouvidosh... hehe)
"socorro ñ estou sentindo nada" -
embora hj ouvindo isso percebi q ñ me identifico...
(em geral, ñ me aniquilo,
me entristeço, emputeço, agonizo, mas ñ prostro...)
*
o caso é que:
"a festa acabou.
e agora?"
*
no aguardo de respostas mais concretas...
afinal, em itabira tem mtas pedras, ñ?
(concreto, paralelepípedos...)
*
ñ sou ambiciosa, ñ precisam ser preciosas - hehe
*
mas:
"mudaram as estações,
nada mudou" - ainda
e hj pensei...
tenho um roteiro que seria o eco desse hino...
será que já não ecoa mais em nenhum canto?
(legião urbana certamente ñ há mais,
mas alguma dissidência urbana ainda?)
afinal, a música ñ é tudo isso
e quem viveu a fase, em geral, já superou;
e quem viveria no discurso, já ñ tem estímulos...
afinal... está morto...
"parece cocaína, mas..."
triste, mas...
ñ é pessimista... é realista!!!
(ps: minha sogra - psicóloga - andou pesquisando que
há um gene do pessimismo...
será que sou picada por ele?!?!?!
me identifico mais com realismo...
ou...?!?)
;)
beijinhos e serpentinas ***
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1 comentário:
Carlos Drummond respondeu uma carta minha, há uns 25 anos atrás.
Mandei plastificar.
Eu estava sofrendo muito porque tinha me separado do meu primeiro marido e ler Drummond madrugadas a dentro, me consolava ... um pouco.
Mas como ele mesmo dizia: o primeiro amor passou / o segundo amor passou / o terceiro amor passou / mas o coração continua.
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