6.12.12

feminimamente


Em busca de interlocução que me olhe como mulher.

Apagada, sem contornos de minhas curvas, na aspereza de minha maciez, bela voz afônica, esganiçando piscadelas úmidas, amor pra dar em braços de ferro, rendida em joelhos bambos, fértil em casca seca.
Aos que trouxerem cantil, encontrarão a flor do cactus e se hidratarão dos cortes dos espinhos em sangue vermelho paixão.
Oásis pra nós, em sois, estrelas e vulcão.


Sem comentários: