Semana passada em uma conversa sobre energia, reiki e afins, me fez me dar conta de como eu trabalho troca de energias e como isso me definiu (inclusive profissionalmente).
Sei, por exemplo, que me distancio de pessoas de tanto que amo e como sofro com expectativas não correspondidas (sejam simples conhecidos, amigos de toda espécie ou mesmo grande amores)...
Ter decidido trabalhar com arte foi uma maneira de me manter aberta ao mundo, mas me fechar em certo minimalismo de uma narrativa por vez. Em cada vez tentar construir beleza e poesia mesmo com as situações mais feias e tristes (não pra maquiar a realidade, mas para usa-la como instrumento de emoção).
Filha de sociológa, com parentes políticos e com uma passagem relâmpago de militância, percebi que o fato de ser aberta ao mundo, nessas situações há um risco muito grande, me acabo! Todo negativo me atinge e definho... Não posso. Minha luta é outra e como acredito nas palavras de Caio Graco, aí sigo:
"Livros (- ou filmes) não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas."
Sem comentários:
Enviar um comentário