Penso repenso
corpo da palavra
pó pá
lavro
com as mãos
crio bolhas
balbucio
calo frio
Penso pretenso
numa cartada
rabusco
você
me entrego
te trago
não sorvo
te sirvo
Tenso despenso
minha casca
cacos de
cá com botões
desato o nó na
soluço
insolúvel
um branco
seus ombros
nu alvo
não acho
rasuro
Sento compenso
impressionada
sem expressões
pressiono têmporas
tempo passa
pernas, porque te quero
peito apertado
ar dor em fé
corpo urge
garganta ruge
caneta em punho
quebro a cabeça
despedaço
meu papel
Penso distenso
nas entrelinhas
me fragmento
o que era leve
peso
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
eis que resolvo voltar a um curso de criação literária...
primeiro estágio: poesia!
da primeira vez tinha 17, agora dez anos depois, me delicio muito mais...
revisito mesmos sentimentos e exercícios, mas os olhos são outros...
esse aqui, 2o poema da aula, sobre o corpo...
Enviar um comentário